10.5.04
Curitiba-PR – PIXIES – 08.05.04
No poema A Máquina do Mundo, o poeta Drummond, caminhando numa estrada de Minas, se depara com a Máquina do Mundo, uma estrutura que se abre para ele convidando-o a obter todas as respostas para todas as dúvidas de sua existência. Ele não aceita a oferta e continua seu caminho. A minha Máquina do Mundo se entreabriu não numa estrada de Minas, mas em Curitiba. Eu aceitei a oferta. Vi PIXIES. Satisfação plena e absoluta. Agora fudeu, obtive a resposta para a vida, não há mais razão em continuar. Talvez, só para me manter de pé, eu vire um Sísifo brasileiro: me condenarei a varrer toda a areia da Praia do Forte, em Cabo Frio. Quando acabar, colocarei cada grão de volta ao lugar. Então caminharei com os crustáceos e dirigirei meu carro para dentro do oceano.
No poema A Máquina do Mundo, o poeta Drummond, caminhando numa estrada de Minas, se depara com a Máquina do Mundo, uma estrutura que se abre para ele convidando-o a obter todas as respostas para todas as dúvidas de sua existência. Ele não aceita a oferta e continua seu caminho. A minha Máquina do Mundo se entreabriu não numa estrada de Minas, mas em Curitiba. Eu aceitei a oferta. Vi PIXIES. Satisfação plena e absoluta. Agora fudeu, obtive a resposta para a vida, não há mais razão em continuar. Talvez, só para me manter de pé, eu vire um Sísifo brasileiro: me condenarei a varrer toda a areia da Praia do Forte, em Cabo Frio. Quando acabar, colocarei cada grão de volta ao lugar. Então caminharei com os crustáceos e dirigirei meu carro para dentro do oceano.