1.12.05

Estamos aqui na casa do Jamil fazendo uma gravação tosca de uma música que vai entrar no disco. Servirá de base para arranjarmos os instrumentos e definirmos a estrutura dela. Chamamos, por enquanto, de "Cinema", "Cinematógrafo", "Sinopse", mas não há título ainda. A letra conta uma reação psicopata a um filme. Eu fiquei perturbado quando vi "Assassinos por natureza". Quando vi "Réquiem para um sonho" tive taquicardia. Quando vi "Ônibus 174", também. Quando vi "Laranja mecânica", rebobinei a fita e vi de novo. Quando vi o clipe de "Minha alma", do Rappa, chorei. Ô maradzáia sô ê, záia, záia, raíííínha do mã, como já diria Chico César.

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